O sector português da pasta e do papel detém um peso significativo na economia do país. O volume de emprego e os rendimentos gerados por ambas as indústrias são alguns dos indicadores que evidenciam a sua importância económica e social.
A indústria da pasta caracteriza-se pela existência de grandes empresas, com elevado grau de automatização e mão-de-obra qualificada, para a qual muito têm contribuído os cursos universitários existentes nesta área de especialização. Já na indústria do papel predominam empresas de pequena dimensão, com importância a nível local, em que a mão-de-obra é menos especializada, praticando-se a formação on the job. [nota 1]
A indústria papeleira tem vindo a modernizar os seus processos de fabrico, tornando-se das mais eficientes na utilização e gestão dos recursos naturais, e, para diminuir os impactos ambientais resultantes da sua actividade têm sido efectuados grandes investimentos pelas empresas do sector, em tecnologias de ponta. Na generalidade estas Indústrias localizam-se junto à costa e no Vale do Tejo.
“A geografia económica ocupa-se essencialmente dos motivos pelos quais as várias actividades económicas do homem ocorrem nos lugares em que se produzem, situando-se nos limites da geografia, da economia e da história económica. A sua compreensão é mais geográfica do que económica porque se centraliza mais na localização do que na conduta económica do homem e na teoria económica” [nota 2].
NOTAS:
[1] Formação no Trabalho.
[2] Retirado de Geografia Económica in Diciopédia 2005 [DVD-ROM], Porto Editora, Porto, 2004.
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