Os movimentos de cidadania ambiental têm subjacente o postulado de que cada um de nós é parte integrante de um ecossistema muito grande, que deve ser protegido, e que o nosso futuro depende da vontade individual em abraçar o desafio conjunto de agir de forma responsável e positiva protegendo o ambiente, protegendo esse ecossistema mundial que têm o direito a existência, e è fonte de vida Humana (AEA, 2011). Para isso deve proceder-se como o refere o Environmental Citizenship Sites, “it's about making changes in our daily lives to be environmental citizens all day, every day” e considerar três princípios: “n. 1: an idea that we are an intregral part of our environment; n. 2: recognition that our future depends on how we care for our ecosystems; n. 3: a sense of responsibility that leads to action on behalf of the environment” (Environmental Citizenship, 2011).
O Movimento dos Povos da Floresta Amazónica, que reivindicava um sector extrativista, originou-se com a união de todas as comunidades tradicionais (anos 80 do séc. XX) contra a devastação que agropecuaristas e fazendeiros oriundos do Centro-Sul do país estavam a infringir à floresta (Kaxi, 2007:online).
O trabalho vai focar-se na luta dos seringueiros do Acre, enquanto fracção mais activa do Movimento dos Povos da Floresta Amazónica, responsável pela origem do movimento, de forma estruturada, organizada, e capaz de integrar e representar o grosso das populações tradicionais. Centrar o trabalho nos seringueiros deve-se ao facto de terem como objectivo principal não a terra, enquanto perspectiva económica, mas a preservação da floresta, enquanto perspectiva ecológica.
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