5.1. Estrutura Económica
No plano das actividades económicas, a Amadora é um concelho que tem vindo a sofrer alterações significativas na sua estrutura, podendo-se, a este nível, identificar dois eixos principais, em torno dos quais se formam essas alterações.
Por um lado, um processo de desindustrialização que assentou essencialmente na perda de importância das “indústrias transformadoras”, tanto em termos de pessoal ao serviço como de número de estabelecimentos, e que se torna muito visível no decurso da década de 1990.
Por outro lado, deu-se uma acentuada terciarização da actividade económica do Concelho, consubstanciada por uma significativa capacidade de criação de emprego e pelo surgimento de novos estabelecimentos no sector dos serviços.
Estes processos resultam da integração da Amadora no contexto da AML e das características complexas desta região: por um lado, a vocação terciária inerente a um centro institucional (Lisboa) e, por outro lado, o desenvolvimento industrial que ocorreu na fase de crescimento mais expressivo, os anos 50/60, com a instalação de grandes unidades de uma indústria pesada, voltada para o mercado interno, tal como aconteceu na Amadora.
Em 1992, o sector secundário ocupava a maior parte do pessoal ao serviço na Amadora: cerca de 51%. No mesmo ano, o sector terciário não ocupava sequer metade do pessoal ao serviço do Concelho (48,5%).
No decorrer da segunda metade da década de 90, verificou-se uma perda da importância do sector secundário que, em 2000, abrangia apenas 36% do pessoal ao serviço, e um aumento da importância do sector terciário que, apesar de ter perdido efectivos entre 1999 e 2000, aumentava a sua proporção para quase dois terços (64%).
No plano das actividades económicas, a Amadora é um concelho que tem vindo a sofrer alterações significativas na sua estrutura, podendo-se, a este nível, identificar dois eixos principais, em torno dos quais se formam essas alterações.
Por um lado, um processo de desindustrialização que assentou essencialmente na perda de importância das “indústrias transformadoras”, tanto em termos de pessoal ao serviço como de número de estabelecimentos, e que se torna muito visível no decurso da década de 1990.
Por outro lado, deu-se uma acentuada terciarização da actividade económica do Concelho, consubstanciada por uma significativa capacidade de criação de emprego e pelo surgimento de novos estabelecimentos no sector dos serviços.
Estes processos resultam da integração da Amadora no contexto da AML e das características complexas desta região: por um lado, a vocação terciária inerente a um centro institucional (Lisboa) e, por outro lado, o desenvolvimento industrial que ocorreu na fase de crescimento mais expressivo, os anos 50/60, com a instalação de grandes unidades de uma indústria pesada, voltada para o mercado interno, tal como aconteceu na Amadora.
Em 1992, o sector secundário ocupava a maior parte do pessoal ao serviço na Amadora: cerca de 51%. No mesmo ano, o sector terciário não ocupava sequer metade do pessoal ao serviço do Concelho (48,5%).
No decorrer da segunda metade da década de 90, verificou-se uma perda da importância do sector secundário que, em 2000, abrangia apenas 36% do pessoal ao serviço, e um aumento da importância do sector terciário que, apesar de ter perdido efectivos entre 1999 e 2000, aumentava a sua proporção para quase dois terços (64%).
5.2. Emprego
5.2.1. População Activa na Amadora
A população activa residente no Concelho da Amadora aumentou significativamente entre 1991 e 2001, passando de 92.565 para cerca de 94000 habitantes. Este aumento de população activa conjugado com a diminuição da população no Concelho traduziu-se num aumento da taxa de actividade de 50,9% para 53,4%, valor acima dos 52,5% registados na grande Lisboa e dos 48,4% registados em Portugal Continental.
5.2.1. População Activa na Amadora
A população activa residente no Concelho da Amadora aumentou significativamente entre 1991 e 2001, passando de 92.565 para cerca de 94000 habitantes. Este aumento de população activa conjugado com a diminuição da população no Concelho traduziu-se num aumento da taxa de actividade de 50,9% para 53,4%, valor acima dos 52,5% registados na grande Lisboa e dos 48,4% registados em Portugal Continental.
5.2.2. Taxas de Actividade e Desemprego
Se por um lado, a taxa de actividade no concelho da Amadora, em 2001, era superior à média registada para os concelhos da Grande Lisboa e para Portugal Continental, a sua taxa de desemprego (7,8%) era também superior à registada na região da grande Lisboa (7,1%) e à de Portugal Continental (6,9%).
E ao contrário do que se verificou nos concelhos de Cascais, Lisboa e Mafra, nos quais a taxa de desemprego praticamente não se alterou, e no concelho de Vila Franca de Xira, onde a taxa de desemprego praticamente diminuiu, o concelho da Amadora registou um aumento da taxa de desemprego entre 1991 e 2001 de um ponto percentual, 6,8% para 7,8%.
Se por um lado, a taxa de actividade no concelho da Amadora, em 2001, era superior à média registada para os concelhos da Grande Lisboa e para Portugal Continental, a sua taxa de desemprego (7,8%) era também superior à registada na região da grande Lisboa (7,1%) e à de Portugal Continental (6,9%).
E ao contrário do que se verificou nos concelhos de Cascais, Lisboa e Mafra, nos quais a taxa de desemprego praticamente não se alterou, e no concelho de Vila Franca de Xira, onde a taxa de desemprego praticamente diminuiu, o concelho da Amadora registou um aumento da taxa de desemprego entre 1991 e 2001 de um ponto percentual, 6,8% para 7,8%.
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