15/03/07

1 – Introdução


1.1 - Objectivos e Metodologias do trabalho

No âmbito da cadeira de Geografia Humana de Portugal leccionada pela docente Dulce Pimentel, foi-nos proposta a elaboração de uma caracterização de uma Nut III, neste caso a escolhida foi o Algarve.

O trabalho tem por objectivo a caracterização, física, demográfica, económica e ambiental.

Foi por isso escolhido para titulo do trabalho o tema – “Algarve, características do desenvolvimento de uma região”.

A metodologia adoptada tem por base a recolha de informação no Instituto Nacional de Estatística, a Comissão de Coordenação e desenvolvimento Regional do Algarve, Direcção Geral de Pescas, assim como outros organismos e bibliografia adequada.

Com a informação recolhida construir-se-ão indicadores que permitam explicar os vários fenómenos, correlacionando-os. Objectiva-se um conhecimento melhor do território.


1.2 - Localização geográfica da região em estudo

O Algarve encontra-se no extremo sul de Portugal Continental, com uma área de 4.995 Km2.
Limite sudoeste da Península Ibérica, faz fronteira com Espanha através do rio Guadiana numa extensão de 48Km. A sul e Oeste é banhado pelo Oceano Atlântico com uma extensão de costa de cerca de 150 km, a delimitação Norte é o distrito de Beja no Alentejo.


1.3 - Breve caracterização histórica sobre a região

Devido aos seus recursos, principalmente junto ao litoral, o Algarve sempre foi um atractivo para vários povos que habitaram na região ao longo do tempo, entre estes os Fenícios e os Cartagineses viveram muito tempo destes recursos estabelecendo colónias junto à costa.

Facto de incontornável importância, é a ocupação Árabe que durante cinco séculos deixou a sua marca no território que ainda hoje se faz sentir (arquitectura, nomes das terras, …)
Também os Romanos deixaram algumas impressões em lugares como Faro ou Vilamoura.

Após várias disputas por esta rica região, os cristãos conseguiram finalmente conquistar o Algarve em 1249, sendo que até à promulgação da Republica os monarcas Portugueses eram apelidados de Rei de Portugal e dos Algarves. Épocas muito importantes e que marcaram pontos de viragem na importância que a região tinha no pais. Nos descobrimentos, o Algarve era a partida por excelência para o norte de África. O terramoto de 1755, com epicentro ao largo de Lagos, destruiu grande parte da região, mas foi na sua reconstrução que o povo algarvio, que nunca desistiu, encontrou a fórmula para tornar o Algarve naquilo que é hoje.

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