TEXTO:
MARCUSCHI, L. A. (2001), Da fala para a escrita, actividades de retextualização,
São Paulo, Cortez Editora, pp. 15-43.
São Paulo, Cortez Editora, pp. 15-43.
Título do Capitulo: Oralidade e Letramento
Objectivo deste trabalho: O objectivo do presente trabalho é agrupar os pontos com características comuns e com continuidade, do texto de Marcushi.
O autor nos 1, 2 e 3 introduz a relação entre a fala e a escrita, confinando ao ponto três a função de conclusão. Contudo, Marcushi no ponto 1 introduz a temática e no ponto 2 aborda e estuda como estás práticas se relacionam, no interior da sociedade.
O ponto 3 faz uma síntese dos dois pontos anteriores e introduz as várias perspectivas dicotómicas acerca da problemática existente no seio dos eruditos.
Em suma, até ao ponto 3 Marcushi apresenta a problemática e no último paragrafo deste mesmo ponto, introduz um bloco com as várias perspectivas dicotómicas. Ainda apresenta a definição dos termos oralidade, letramento, fala e escrita.
Os pontos 4, 5, 6 e 7 apresentam as várias perspectivas dicotómicas em relação à fala e à escrita, das quais ele vai discordar na totalidade.
• Ponto 4 – Dicotomias Estritas
• Ponto 5 – Visão Culturalista
• Ponto 6 – Perspectiva Varicionista
• Ponto 7 – perspectiva Sociointeracionista
Durante a abordagem destas dicotomias, o autor vai afirmando a sua posição em relação ao tema, deixando claro o porque da sua “inclinação” contra as várias perspectivas, em termos gerais contra a Dicotomia Estrita.
Por fim no ponto 8 apresenta uma conclusão argumentativa, prolongada, que não se limita a reflectir sobre as análises feitas no decorrer do texto, mas sim, indaga as perspectivas analisadas anteriormente, acrescenta novas ideias e indica qual a sua posição em relação à fala e à escrita.
Mais uma vez deixa claro a sua posição face à Dicotomia Estrita afirmando no último paragrafo “…a fala e escrita (…) [devem ser] vistas e analisadas na perspectiva do uso e não do sistema…”. Esta frase caracteriza parte significativa do texto, onde Marcushi critica todas as perspectivas, defendendo a sua ideologia de análise da fala e escrita como práticas sociais e não como códigos.
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