14/04/08

Práticas Textuais: Apresentação Oral de um Capitulo de um Livro (trab. n.º 4)


Apresentação Oral de um Capitulo de um Livro
Escrever Melhor, Falar Melhor


Maria Antónia Coutinho

(docente muito digna, cooperativa, sempre disponível para ajudar os alunos. Possui um grande conhecimento técnico/cientifico e tem um elevado sentido de responsabilidade. Exige muito aos seus alunos mas também dá tudo que pode a estes mesmos alunos. Foi um prazer ter aulas com Sr.ª Doutora).

 

APRESENTAÇÃO EM POWER POINT


APRESENTAÇÃO POR ESCRITO


1) Apresentação do Livro
     1.1 Referência Bibliográfica
     1.2 Tema e Problemática a Desenvolver
2) Estrutura por Capítulos
     2.1. Principais Capítulos
     2.2. Síntese da Informação por Capítulos
     2.3. Identificação do Capítulo Alvo de Intervenção/Justificação da escolha
3) Análise do Capítulo em Estudo
     3.1. Numeração dos Géneros de Texto
     3.2. Estrutura e Formação Individual, por Género
     3.3. Situações com Empregabilidade Prática dos Géneros Estudados
4) Conclusão
     4.1. Síntese do Exposto com Recurso ao Saber Empírico
     4.2. Actividades Práticas (tema à escolha)



O que se diz e o que se escreve

A língua escrita não é uma simples transcrição do que falamos; está mais subordinada às normas gramaticais. Portanto requer mais atenção e conhecimento de quem fala. Além disso, a língua escrita é um registo, permanece ao longo do tempo, não tem o carácter efémero da língua falada.


Linguagem Denotação e Linguagem Conotação
(Fonte: http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/jaquelinesilva/literatura001.asp)

A linguagem denotativa é basicamente informativa, ou seja, não produz emoção ao leitor. Caracteriza-se por uma informação massiva com o único objectivo de informar, como se verifica nos jornais, em embalagens de remédios, em manuais de instruções etc., inversamente a linguagem Conotativa, que é uma linguagem carregada de emoções e sons.

Exemplo:
Linguagem denotativa: “João José Gualberto, vulgo Sorriso, foi preso na madrugada de ontem, no Beco da felicidade, por ter assaltado a Casa Garson, de onde roubara um lote de discos. (...)”
Linguagem conotativa: “O Sorriso roubou a música e foi preso no Beco da Felicidade. (...)”



Escrever não é Falar

     a) Os textos escritos devem ser redigidos de forma simples, equilibrada e bem estruturados, potenciando assim a capacidade do ser humano através da lógica com informação clara.

     b) A preocupação com o que se escreve é, além de outras coisas, uma forma de demonstrar respeito a quem lê os textos.

     c) A escrita está sempre presente na vida familiar, desde o simples recado até às cartas que possibilitam a comunicação á grandes distâncias.

     d) Trabalha alguns géneros textuais que documentam “as escritas da nossa vida” (Martins, 1990:236): cartas de amor, telegramas, recados escritos, bilhete-postal e convites formais e informais.



Conclusão
A linguagem escrita permanece inalterável na inércia do tempo, ao inverso da linguagem oral. Porém, esta última possui particularidades que facilitam a sua percepção como a entoação, o ritmo, utilização de gírias, expressões populares, repetição das mesmas palavras, etc., tornando-a mais fácil de compreender.




A língua portuguesa possui muitas variedades linguísticas, e estas variedades, sofrem preconceitos porque algumas são desvalorizadas socialmente.

O ensino da língua é uma educação contínua e para a escola ensinar a mesma, sem diferença, é preciso, livrar-se de dois grandes mitos; que “escreve-se como se fala e que existe uma única forma de falar, pois é necessário enfocar que não existe fala certa ou errada, e sim forma inadequada de falar”.

Daí ensinar a língua é promover actividades através das quais os sujeitos reflectem sobre a linguagem nos seus diferentes contextos de uso.

Se a linguagem oral varia de acordo com a situação social, é necessário que a escola utilize textos variados em diferentes situações comunicativas que atendam uma demanda social, pois eles possibilitam condições para o aluno fazer uso adequado da linguagem.

Conclusão com Base no Saber Empírico

A fala e a escrita são imprescindíveis à condição social do Homem Moderno e devem coexistir num processo de complementaridade.

A língua portuguesa tem algumas variedades linguísticas que são alvo de preconceitos através da desvalorização social.

Se a linguagem oral varia em função da posição social torna-se imperial que as escolas básicas introduzam mecanismos que possibilitem condições para o aluno fazer uso adequado da linguagem. Contudo, é importante referir que não existe linguagem boa ou má, mas sim linguagem melhor ou menor adaptada às necessidades de uso.

A aprendizagem da língua falada e escrita é contínua. Quando as pessoas, em criança, não interiorizam esta necessidade e numa fase adulta se apercebem desta necessidade devem procurar corresponder aos seus anseios e necessidades presentes perspectivando o futuro.

Martins (1990:226) refere o seguinte: “…o nível destas aptidões é muitas vezes o cartão de visita que apaga ou ilumina os sonhos de uma vida…”

Será a afirmação verdadeira?



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