Apresentação Oral de um Capitulo de um Livro
Escrever Melhor, Falar Melhor
Maria Antónia Coutinho
(docente muito digna, cooperativa, sempre disponível para ajudar os alunos. Possui um grande conhecimento técnico/cientifico e tem um elevado sentido de responsabilidade. Exige muito aos seus alunos mas também dá tudo que pode a estes mesmos alunos. Foi um prazer ter aulas com Sr.ª Doutora).
APRESENTAÇÃO EM POWER POINT
APRESENTAÇÃO POR ESCRITO
1) Apresentação do Livro
1.1 Referência Bibliográfica
1.2 Tema e Problemática a Desenvolver
2) Estrutura por Capítulos
2.1. Principais Capítulos
2.2. Síntese da Informação por Capítulos
2.3. Identificação do Capítulo Alvo de Intervenção/Justificação da escolha
3) Análise do Capítulo em Estudo
3.1. Numeração dos Géneros de Texto
3.2. Estrutura e Formação Individual, por Género
3.3. Situações com Empregabilidade Prática dos Géneros Estudados
4) Conclusão
4.1. Síntese do Exposto com Recurso ao Saber Empírico
4.2. Actividades Práticas (tema à escolha)
O que se diz e o que se escreve
A língua escrita não é uma simples transcrição do que falamos; está mais subordinada às normas gramaticais. Portanto requer mais atenção e conhecimento de quem fala. Além disso, a língua escrita é um registo, permanece ao longo do tempo, não tem o carácter efémero da língua falada.
Linguagem Denotação e Linguagem Conotação
(Fonte: http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/jaquelinesilva/literatura001.asp)
A linguagem denotativa é basicamente informativa, ou seja, não produz emoção ao leitor. Caracteriza-se por uma informação massiva com o único objectivo de informar, como se verifica nos jornais, em embalagens de remédios, em manuais de instruções etc., inversamente a linguagem Conotativa, que é uma linguagem carregada de emoções e sons.
Exemplo:
Linguagem denotativa: “João José Gualberto, vulgo Sorriso, foi preso na madrugada de ontem, no Beco da felicidade, por ter assaltado a Casa Garson, de onde roubara um lote de discos. (...)”
Linguagem conotativa: “O Sorriso roubou a música e foi preso no Beco da Felicidade. (...)”
Escrever não é Falar
a) Os textos escritos devem ser redigidos de forma simples, equilibrada e bem estruturados, potenciando assim a capacidade do ser humano através da lógica com informação clara.
b) A preocupação com o que se escreve é, além de outras coisas, uma forma de demonstrar respeito a quem lê os textos.
c) A escrita está sempre presente na vida familiar, desde o simples recado até às cartas que possibilitam a comunicação á grandes distâncias.
d) Trabalha alguns géneros textuais que documentam “as escritas da nossa vida” (Martins, 1990:236): cartas de amor, telegramas, recados escritos, bilhete-postal e convites formais e informais.
Conclusão
A linguagem escrita permanece inalterável na inércia do tempo, ao inverso da linguagem oral. Porém, esta última possui particularidades que facilitam a sua percepção como a entoação, o ritmo, utilização de gírias, expressões populares, repetição das mesmas palavras, etc., tornando-a mais fácil de compreender.
A língua portuguesa possui muitas variedades linguísticas, e estas variedades, sofrem preconceitos porque algumas são desvalorizadas socialmente.
O ensino da língua é uma educação contínua e para a escola ensinar a mesma, sem diferença, é preciso, livrar-se de dois grandes mitos; que “escreve-se como se fala e que existe uma única forma de falar, pois é necessário enfocar que não existe fala certa ou errada, e sim forma inadequada de falar”.
Daí ensinar a língua é promover actividades através das quais os sujeitos reflectem sobre a linguagem nos seus diferentes contextos de uso.
Se a linguagem oral varia de acordo com a situação social, é necessário que a escola utilize textos variados em diferentes situações comunicativas que atendam uma demanda social, pois eles possibilitam condições para o aluno fazer uso adequado da linguagem.
Conclusão com Base no Saber Empírico
A fala e a escrita são imprescindíveis à condição social do Homem Moderno e devem coexistir num processo de complementaridade.
A língua portuguesa tem algumas variedades linguísticas que são alvo de preconceitos através da desvalorização social.
Se a linguagem oral varia em função da posição social torna-se imperial que as escolas básicas introduzam mecanismos que possibilitem condições para o aluno fazer uso adequado da linguagem. Contudo, é importante referir que não existe linguagem boa ou má, mas sim linguagem melhor ou menor adaptada às necessidades de uso.
A aprendizagem da língua falada e escrita é contínua. Quando as pessoas, em criança, não interiorizam esta necessidade e numa fase adulta se apercebem desta necessidade devem procurar corresponder aos seus anseios e necessidades presentes perspectivando o futuro.
Martins (1990:226) refere o seguinte: “…o nível destas aptidões é muitas vezes o cartão de visita que apaga ou ilumina os sonhos de uma vida…”
Será a afirmação verdadeira?
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