19/12/07

5. Conclusão (Economia Brasileira séc. XVI-XX)

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O Brasil viveu várias fases de euforia económica, que se expressam por diversos ciclos até aos anos 30 do séc. XX.

A necessidade de mão-de-obra traduziu-se numa heterogeneidade de culturas que caracteriza o Brasil até aos dias de hoje, começando com a colonização Portuguesa, devido à necessidade de povoar para assegurar o controle do território.

O desenvolvimento económico e social, que significa transformação, mudança, progresso, criação e distribuição de riqueza, não ocorreu no Brasil na intensidade desejada, apesar das tentativas dos governos para que isto acontecesse.

A partir dos anos 30 do séc. XX o Brasil possuiu vários governos, geralmente de curta duração, sempre com grandes divergências, compensadas pelo crescimento económico até aos anos 80, data em que uma crise da moeda, leva à desvalorização do real, aumentando o desemprego e diminuindo o poder de compra. O Estado perde parte dos recursos que possuía para pagar à comunidade internacional as dívidas contraídas.

A partir de 1985 a população descontente começa a apostar na emigração para todo o mundo, à procura de melhores salários, mais conforto e estabilidade financeira.

O governo do actual presidente Lula da Silva é um reflexo do descontentamento de vastos estratos da população escolhendo um presidente que não pertence às elites tradicionais e que permite maior distribuição de riqueza e uma menor desigualdade social e económica.

Esta mudança de mentalidade, por parte dos cidadãos brasileiros, permitiu diminuir o número de pessoas a viver em condições precários ou mesmo na “miséria”, através de apoios financeiros. O programa “Fome Zero” implementando pelo Presidente Lula da Silva, vocacionado para as populações que viviam abaixo do nível de pobreza (miséria), é exemplo disso.

Apesar de a dívida externa ser grande com juros elevados, a tendência é positiva estando mesmo a diminuir. A par desta conquista existem muitas outras como a diversificação da modernização da economia e um maior equilíbrio interno, social e económico.

Prevê-se um futuro sorridente para o Brasil existindo ainda muito a fazer por todo o país, começando por limpar a imagem corrupta da elite politica, apostar na redistribuição da riqueza diminuindo as diferenças sociais, apostar na qualificação dos ambientes urbanos, apostar na segurança para cativar o turismo e atrair divisas estrangeiras, apostar em energias limpas (renováveis) já que a maior parte da produção petrolífera é consumida no abastecimento do país e reforçar a aposta tecnológica.

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