06/06/06

Reflexão / Bibliografia (Parque das Nações)

Oito anos após a realização da grande exposição, e a partir da realização de inquéritos á população residente no Parque das Nações, pode-se concluir que o espaço da Expo´98 correspondeu ás expectativas, no sentido da inovação e qualidade de vida aquando da sua construção inicial, que com o passar do tempo e com o acentuar de problemas, nomeadamente, excesso de urbanização, falta de pequenos estabelecimentos comerciais locais, falta de infra-estruturas sociais, falta de transportes sociais colectivos, não funcionamento de áreas essenciais à atracção dos visitantes (ex. marina), congestionamentos de tráfego automóvel local e até simples problemas como luzes fundidas em candeeiros de rua ou ate mesmo montes de terra nas estradas e passeios, originando pó no verão e lama no Inverno, reduziu um pouco o grau de contentamento da população ali residente, pois inicialmente nunca pensaram que estes problemas viriam a existir, devido a ser um espaço de topo.

Apesar dos problemas enunciados anteriormente, este espaço mantém uma boa qualidade de vida, associada à qualidade dos equipamentos instalados, à configuração dos edifícios no terreno, à boa construção aqui praticada que permite aos edifícios serem agradáveis tanto no verão como no Inverno sem a utilização de climatizadores e o facto de estarem perto do rio, transmitindo uma harmonia e uma paz natural ás pessoas.

Esta qualidade de vida não esta acessível a toda a população devido ao elevado custo da habitação, proporcionando a existência de um só extracto social, tornando assim este espaço isolado e ao mesmo tempo morto, ou seja, sem equilíbrio devido á falta de extractos sociais diversificados, criando uma pequena cidade fechada.


Bibliografia

 Maria Assunção Gato (1997) – Expo´98 – Uma oportunidade para construir cidade, 1ª Edição, Lisboa.

 Maria de Lourdes Lima dos Santos (1999) – Impactos culturais da Expo´98, 1ª Edição, Lisboa.

Sociedade Expo. S.A. (1999) – Documentos para a historia da Expo`98 – 1998-1992, 1ª Edição, Lisboa.

 Abílio Leitão (1996) – Memória de intervenção, Sociedade Expo. S.A., 1ª Edição, Lisboa.

 Outras fontes

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