09/05/08

ANTROPOLOGIA ANGLÓFONA NA 1ª. METADE DO SÉCULO XX: - DO EVOLUCIONISMO AO FUNCIONALISMO/ ESTRUTURA -

a
Introdução



A história da antropologia ajuda a organizar o conhecimento antropológico, a consciencializar o homem sobre as sociedades não industriais e industriais e a responder a novos conhecimentos da actualidade.

Embora a antropologia não seja um catálogo de homens do passado, ela depende muito das ideias do passado, da história das ideias. Mas deve-se acautelar que a antropologia de hoje: das sociedades pós-industriais, não é a antropologia de ontem; das sociedades industriais, nem a antropologia de anteontem: das sociedades não industriais.

Significa isto que se deve evitar juízos de valor, e interpretar o contexto histórico/geográfico e as circunstâncias políticas, económicas, sociais e culturais, objectivadas e desenvolvidas pelas ideias de cada autor, para perceber a antropologia, que tem no trabalho de campo, um dos seus métodos mais eficaz.

Apesar das teorias sobre o método de investigação em antropologia e do seu estado da arte ser pouco expressivo em Portugal, a situação mudou com a publicação do Trabalho de Campo, na segunda metade dos anos 70 do século passado (Cardeira da Silva, 1977).

Esta metodologia consubstancia maior rigor à análise antropológica, porque indica a forma de pensar de um ou vários autores num determinado período temporal e espacial.
A antropologia anglófona da primeira metade do século XX evidencia três grandes características:
     - A primeira característica, decorre da biologia evolucionista de Darwin do século XIX e a sua influência no modelo biológico da sociedade, defendido por Herbert Spencer.
     - A segunda característica, refere-se à literatura romântica/idílica, também do século XIX, e a sua presença na literatura de viagens de cariz antropológico, em contexto sobretudo colonial e em que são observados iatos culturais difusionistas, descritos por Franz Boas, ou ainda culturalistas, aludindo sobretudo a Matgareth Mead.
     - A terceira característica, relaciona-se com o aspecto funcionalista (Malinowski) e estrutural (Radcliffe-Brown), que estes autores imprimiram ao desempenho de várias funções no sistema e na estrutura social das comunidades que estudaram.

São destas características culturais e do pensamento dos seus principais autores, que marcam a escola anglófona, que se dá conta nas próximas páginas.

Palavras – chave: sociedade primitiva, cultura, função, estrutura.



A Construção Evolucionista da Ideia de Sociedade Primitiva:

Herbert Spencer (1820-1903) e Edward Burnett TYLOR (1832-1917)


A definição de Antropologia como ciência do homem primitivo foi reforçada pela criação de associações e sociedades antropológicas em Paris, Londres, Berlim, Viena e Washington, no século XIX. (Mesquitela Lima, 1982). Estas, tiveram como principal objectivo fundar uma nova ciência do homem – a Antropologia – integrada pela teoria da evolução biológica de Darwin e focalizada na história dos povos primitivos, de modo a poder compreender-se o homem do presente, da sociedade europeia.

Herbert SPENCER, foi o principal ideólogo do modelo biológico da sociedade, (Guedes, 1999).
O seu esquema filosófico assentou em duas ideias fundamentais:
     1. A evolução biológica e
     2. O individualismo liberal (laissez-faire)
Ambas as ideias vieram do século XVIII, de filósofos separados, independentes, mas são recuperados no século seguinte, nos trabalhos de Darwin e Spencer, onde encontramos as frases: luta pela sobrevivência e sobrevivência do mais apto.
Spencer pensou interligar todos os níveis da acção humana: o biológico, o psicológico (Principles of Psychology, 1855) e o social num sistema teórico coerente. O projecto de Filosofia Sintéctica visava revelar a estrutura unificada, ordenada e harmoniosa da Natureza, desde a evolução das galáxias até à evolução das emoções humanas. A evolução biológica e a ideologia económica de laissez-faire (individualismo liberal) integraram a visão filosófica de Spencer. Influenciado, inicialmente, pela teoria evolucionista de Lamark, Spencer mostrou-se cada vez mais convencido do mecanismo de selecção natural proposto por Darwin, tendo sido o próprio Spencer quem inventou a frase da sobrevivência do mais apto, na sua segunda obra, (Principles of Biology, 1864).

O autor refere que uma sociedade começou como um sistema simples, homogéneo, não diferenciado. Através da evolução, as sociedades desenvolveram estruturas especializadas e funções especializadas, (ex. governo) avançando, em termos evolucionistas, do homogéneo para heterogéneo, representando uma forma de progresso; a que Spencer designa por supra-orgânico, que excede o individuo. Para o pensador britânico este processo representa a cultura, que é próximo do conceito de consciência colectiva de Durkheim. As instituições de uma sociedade, têm a sua origem no esforço colectivo, para se adaptarem ao ambiente exterior, (resposta ao meio externo).
A evolução, a função e a estrutura (como na Biologia), estão presentes na ordem social.

Em conformidade com esta ideia, o modelo de evolução social apresentado na sua terceira obra, treze anos mais tarde (Principles of Sociology, 1877/1896), onde faz uma analogia entre uma sociedade e um organismo biológico, sugere que o progresso humano não é unilinear nem uniforme, e que as sociedades (ou indivíduos) que não conseguem adaptar-se a mudanças económicas ou politicas, podem entrar num processo de retrocesso, degenerescência, ou até morrerem e extinguirem-se.

Divergindo de Spencer, surge TYLOR, com a questão da evolução cultural.
A sua teoria evolucionista consiste numa resposta ao debate entre os degeracionistas e os progressivistas. A vida espiritual e cultural do homem é governada pelas mesmas leis do progresso como a vida material. Contrariando a tese de Spencer a evolução cultural é unilinear e uniforme e a cultura do Ocidente representa o ponto mais avançado das etapas dessa evolução: selvajaria, barbárie e civilização, (Tylor, 1958).

Quanto à doutrina das sobrevivências e ao método comparativo na reconstrução das fases da cultura humana, Tylor refere a tentativa de repensar os passos culturais do passado através do animismo: a forma mais antiga de religiosidade humana.

Para Tylor os antropólogos têm o dever de descobrir e revelar as superstições e outras tradições ou instituições irracionais que dominam o comportamento individual, de modo a libertar os indivíduos e permitindo um progresso social mais rápido e perfeito.
Num dos seus mais conhecidos livros (Primitive Culture, 1871), Tylor enfatiza a unidade psíquica do homem e rejeita as influências biológicas na evolução cultural, (Tylor, 1958). No entanto, dez anos mais tarde, noutra publicação (Anthropology, 1881), parece aceitar que a condição primitiva dos selvagens deveu-se à sua capacidade mental ser inferior à do homem civilizado.



A Reafirmação do Espírito Romântico na Antropologia Cultural:

Difusionismo vs Culturalismo – Franz Boas e Margareth Mead


Pensadores britânicos pensaram que alguns povos saltavam a sua escala evolutiva através da difusão geográfica, do difusionismo. Alguns inspiraram-se na História do Egipto, centro difusor para a Índia, China, América do Sul, Oceânia e outras regiões.

Escavações paleontológicas no Peru, México, Colômbia, descobriram civilizações urbanas semelhantes a cidades e arquitecturas egípcias. Os Maias, os Astecas tinham pirâmides idênticas ao Egipto e a arqueologia descobriu que estes povos mumificaram e enterraram os mortos do mesmo modo que os egípcios, pelo que veio reforçar a ideia do modelo comparativo difusionista.

A escola difusionista inglesa representa a posição mais extremada. Os representantes desta escola argumentavam que as migrações, o comércio, as conquistas, a colonização, no fundo a mobilidade dos indivíduos, transmitiam toda a história cultural, como referem: Rivers, em The History of Melanesian Society (1914), Perry, em The Children of the Sun. A Study in the Early History of Civilisation (1923) e Grafton Smith, em The Diffusion of Culture (1933).

Nos Estado Unidos, Franz Boas (1858-1942), de origem alemã, rejeitou tanto as preposições do modelo evolucionista, quanto o modelo difusionista para fazer uma história cultural universal. Todavia, serviu-se do difusionismo para esclarecer as suas ideias.

Para Boas apenas seria possível fazer uma história regional. Nesta podia encontrar melhor os dados científicos, em regiões específicas e homogéneas. A teoria da história cultural de Boas, deriva do estudo detalhado dos elementos mitológicos dos índios Baffinland (1884) e dos índios Bella Coola de Brithis Colúmbia, no Canadá. (1887).

Para este professor e fundador do departamento de Antropologia na Universidade de Colúmbia (1896-1937), a sua teoria da cultura humana foi fortemente influenciada pela geografia histórica, sobretudo pela Antropogeografia de Friedrich Ratzel, pela tradição romântica e pela filosofia idealista alemã de Espírito da Nação. Mas também pelos métodos empíricos e indutivos das ciências naturais.

Na perspectiva deste autor, a Antropologia Cultural derivava de dois processos históricos que estavam envolvidos na emergência dos fenómenos culturais:
No primeiro processo, de difusão, a história de uma cultura ou de um povo é uma história de contacto com outras culturas. É um processo fortuito, representado por uma força histórica exterior.
No segundo processo, de modificação, os elementos culturais são recebidos fortuitamente através da difusão, pela sua interpretação subjectiva por parte do povo que os aceita. É um processo de integração, representado pela força histórica interior.

Neste duplo processo, Boas confere importância aos mecanismos psicológicos inconscientes: a emoção e o hábito substituem a razão, que estão na base das instituições culturais.

Franz Boas, físico, geógrafo e antropólogo, defendeu também que a raça e a cultura não estavam relacionadas. As diferenças entre populações resultavam de diferenças culturais que eram independentes das características raciais. (Boas, 1966).

A cultura tem sido sentida e considerada pelos estudiosos das mais variadas áreas do conhecimento como uma poderosíssima máquina de desenvolvimento das potencialidades humanas, Já se tornou comum dizer e constatar que a cultura, quase omnipotente, tanto pode dimensionar o ser humano e as suas potencialidades, como atrofiá-las, ou até mesmo usá-las para este ou aquele fim, os mais diversos e contraditórios.

Linton, Kardiner, Benedict e Margareth Mead são os grandes representantes do culturalismo americano.

Mas é Margareth Mead, antropóloga americana dos anos 30, a figura mais incontornável da escola culturalista. Mostrou que a cultura é um sistema de comportamentos transmitidos e aprendidos pela educação, num dado padrão social e espacial. De orientação social e psicológica, a corrente culturalista defende que a personalidade é o resultado das instituições, das práticas e das regras dominantes, como se existisse um determinismo inerente a essas práticas. Ou seja, o meio onde se vive condiciona as capacidades do indivíduo e leva ao relativismo cultural.

Mead, dos vários trabalhos que fez, sobretudo na Oceânia, defende que agressividade e o espírito de conquista de muitos povos primitivos, não tinham as suas origens nos instintos, nem decorriam de elaborações mentais conscientes.

Tanto o espírito de agressão e violência quanto o de aventura, de amor e de paz, eram valores assimilados, incorporados numa e noutra cultura com a mesma força e tenacidade.

Os mundugumor, habitantes do Sul do Pacifico, desenvolveram como valores, a violência, a belicosidade, a audácia, o desprezo e o horror à fragilidade. Homens e mulheres participam em lutas violentas. Os laços afectivos são inexistentes na união sexual. Crianças e velhos são observados com indiferença e crueldade.

Os arapesh, oriundos da Nova Guiné, são exactamente o contrário dos mundugumor:
não desenvolvem uma cultura de violência; o amor, a beleza, a alegria e a paz são princípios característicos da forma de vida em grupo deste povo. (Rodrigues, 1976).

Uma das suas mais interessantes e polémicas obras publicadas: Crescer em Samoa, representa (…) um estudo detalhado dos costumes sexuais e familiares dos adolescentes de Samoa”. (Pollard, 1994:21 [1992]). Neste estudo, a antropóloga compara as adolescentes de Samoa coma as adolescentes americanas e verifica que as meninas de Samoa não padecem das angústias vividas pelas meninas dos Estados Unidos. Estas últimas vivendo num mundo de competição educativa, escolar, familiar, de namoro, de emprego, etc., situação não existente nas adolescentes samoesas, o que as tornava mais felizes. (Mead, 1969 [1935]). Como anteriormente referido, conclusões polémicas e muito contestadas mais tarde.

Porém, é de realçar que o relativismo também bateu à porta da Física. Nos primeiros trinta anos do século XX, a ideia mecanicista de Newton (causa/efeito) foi demolida pela Física relativista e pela mecânica quântica.

Em 1905, Einstein surge com os conceitos de espaço-tempo absoluto, através da Teoria da Relatividade.

Aconteceram mudanças nas ciências sociais, mas também nas ciências naturais




A Antropologia e a Noção de Função: Bronislaw Malinowski

(1884-1942)




O paradigma funcionalista surgiu nos princípios do século XX, principalmente por influência de Durkheim, Weber, Parsons e as suas noções de função, que foi sinónimo de profissão, burocracia, família, emigração, matemática, etc. (Cuin e Gresle, 1995 [1992]), Giddens, 2000 [1989]). A própria Matemática adoptou o conceito de função: f (x)= y, para estudar a taxa de emigração em função da situação económica, ou ainda a Biologia com a noção de função biológica de um órgão (por exemplo o rim, o coração, etc.) para a manutenção de um todo.

Ora o papel que determinados órgãos têm na função do organismo biológico, foi decalcado por Malinowski e Brown para a função que determinadas instituições têm no organismo social.

Para este polaco naturalizado inglês, o conceito de cultura é matéria funcional, e na sua maneira de pensar existem três significados dominantes no funcionalismo, em todo o trabalho que desenvolveu:
    
     1. Ênfase na integração cultural (à semelhança de Franz Boas). Trás o individuo para o centro da Antropologia e aproxima as instituições do Homem.

Na sua obra Os Argonautas do Pacifico Ocidental (Malinowski, 1922), que resultou do seu trabalho de campo nas Ilhas Trobriand, Malinowski refere o cerimonial Kula, tema central dos Argonautas, como uma instituição, um processo de totalidade, de interligação com outros temas ou instituições, como a ritualidade, o casamento, a sexualidade, o divórcio, a magia, etc. O pai do trabalho de campo em Antropologia (Dias, 1997), demonstra nos Argonautas que o enfoque principal é cultural, não psicológico. Argumenta que a economia trobriandesa não opera da mesma forma que na Europa. Os costumes tradicionais não visam produzir para vender, mas sim para manifestações familiares e chefes (dádivas). As tradições culturais são uma tendência natural aquisitiva que o Homem tem para partilhar, compartilhar as coisas. Não são comportamentos impostos ou aprendidos, contrariamente ao que defendia Durkheim; vêem de impulsos naturais, do cérebro. Malinowski apresenta uma visão mais do lado reducionista de Tylor do que o determinismo de Boas.

     2. Visão utilitária da cultura. Influenciado pelo utilitarismo, Malinowski concebeu a cultura como um elemento funcional e fundamental para a coesão social, porque satisfaz as necessidades biológicas e psicológicas do Homem. Exemplifica, dizendo que as práticas sociais observadas em sociedades não ocidentais, são práticas importantes porque ajudam o actor social a debelar os seus medos e angústias que o debilitam, com a morte de alguém, por exemplo. Mas acontece o mesmo no Ocidente, a magia e a religião são úteis porque ajudam o indivíduo a dominar os seus medos, angústias e incertezas relativos à sua vida. Tal posicionamento é também partilhado, sob o ponto de vista psicanalítico por Freud. (Freud, 1997, 1999).

      3. A noção de instituição como unidade concreta da análise cultural.

Num nível mais abstracto Malinowski descreve a instituição como um elemento de análise cultural. Todas as culturas são compostas de instituições e para melhor estudar as culturas temos que estudar as instituições; é o que postula Malinowski.

De acordo com alguns exemplos de Malinowski, existe uma ligação entre a instituição policial/militar e a necessidade de segurança, ou entre a instituição sexualidade e a necessidade de reprodução, ou entre a instituição agricultura e a necessidade de sobrevivência. Estes factos atingem-se através de respostas culturais; o indivíduo quando quer comer utiliza meios culturais. Cada sociedade responde ás necessidades com um conjunto de instituições, ou seja, um sistema de instituições interligadas. Estas instituições constituem veículos para a expressão da natureza humana (visão monista), contrariamente à visão dualista de Durkheim para quem existe uma clivagem fundamental entre aspectos naturais e sociais da personalidade humana.

A escola antropológica anglófona deu também três postulados do funcionalismo etnológico, para melhor de se entender esta linha de pensamento: a unidade funcional, (Radcliffe-Brown, 1989), a universalidade funcional, e a necessidade funcional.




A Antropologia Funcionalista-Estrutural:

Radcliffe-Brown (1881-1955) e Evans Pritchard (1902-1973)


O desenvolvimento do pensamento de Brown passou por três fazes funcionalistas:
     - Período histórico, referente à investigação que fez nas Ilhas Andaman (1906-1908),
     - Período funcionalista, relacionado com a sua obra The Andaman Islanders (1914-1922), onde defende a função de uma instituição para a coesão e estabilidade social,
     - Período funcionalista maduro, onde analisa as instituições e das quais dá conhecimento através da colectânea Estrutura e Função na Sociedade Primitiva (1952).

Após estas fases volta as suas ideias para a estrutura social, defendendo que a estrutura social constitui uma rede de relações inter-pessoais, ou diádicas, referindo-se ao estudo sobre o parentesco australiano em 1910 (Copans, 1981 [1974], 1999 [1996]), que as estruturas sociais são organizadas segundo um conjunto de regras (1924) e finalmente separa o conceito de estrutura social do conceito de sistema social (1930). Idealiza que a cultura tem que ser compreendida como um dos elementos característicos de um sistema social e não em termos dos seus princípios.

Evans Pritchard descreve a função de uma instituição como a relação entre esta e outras partes do sistema social, exemplificando com a análise da instituição exogamia, que entre o povo Nuer, serve várias funções ligadas ao sistema político. (Pritchard, 1989).

Por outro lado refere que os valores de uma sociedade definem a sua estrutura social e politica e que esses valores são incorporados em palavras usadas pelos Nuer.

O sistema político Nuer, descrito na obra The Nuer (1940), é constituído pela organização de pessoas em unidades territoriais. No entanto uma unidade política não significa a distribuição física dos membros da sociedade, impostos por fenómenos que influenciam a dimensão física dessa ordem política, como os elementos demográficos ou ecológicos, os quais apenas são compreendidos a partir dos termos referidos na língua Nuer.




Referências Bibliográficas


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